quinta-feira, 19 de maio de 2011

Pântano

Não raramente, à superfície das águas dormentes, espraia-se uma irrisão maravilhosa, e nem as mais belas borboletas têm algo de semelhante nas suas asas; a película que aí cintila de matizes é formada por matérias decompostas. Nos pântanos, a noite desperta fosforescências, e os lumes dos brejos que se elevam parecem aquelas mesmas sublimadas.
Lodaçais! quem cantaria afinal os vossos atractivos?


in Pauis de A. Gide

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