Cause there's so many things I don't believe I understand How the days turn into weeks, turn into months The year's become a moment in the ever changing sand Did God make time to keep it all from happening at once? All at once
Assange e Zuckerberg. Nos dois o desdém pela privacidade. Em Assange, no privado prospera a malevolência. Em Zuckerberg é um anacronismo cultural e social impeditivo de uma eficiente abertura e conexão entre as pessoas. Um tenta desmontar um mundo cheio de inimigos imaginários e verdadeiros desfazendo a opacidade das grandes instituições e governos com o objectivo de lhes tirar o poder. O outro abre aos indivíduos a possibilidade de voluntariamente trocarem informações com a ideia de assim em grupo se potenciarem.
Esta manhã no escritório, antes do buliço,antes das gravatas e das colónias, dos comentários sobre a TV da noite anterior, em semana de Natal, oiço a Dona Berta, uma das poucas a quem dou ouvidos, ao fundo do corredor por detrás dos biombos, para uma colega das limpezas, a quem não conheço a voz:
-Hoje em dia põem mais ovos nas farinhas para as filhós. Eu com 2 kilos ponho apenas 3 ovos. - diz ela - O resultado disso é uma luz dourada que replandece nas montras das pastelarias mas um sabor que fenece em pouco tempo, ficando o gosto a palha. Nada como as minhas.
“Um príncipe não deve, pois, temer a má fama de cruel, desde que por ela mantenha seus súbditos unidos e leais, pois que, com mui poucos exemplos, ele será mais piedoso do que aqueles que, por excessiva piedade, deixam acontecer as desordens das quais resultam assassínios ou rapinagens: porque estes costumam prejudicar a comunidade inteira, enquanto aquelas execuções que emanam do príncipe atingem apenas um indivíduo. (…) É muito mais seguro ser temido do que amado.”
No seculo 19 houve quem viajasse para o seculo 80327! " As pessoas sérias que o levavam a sério nunca tinham bem a certeza do seu comportamento; tinham, de determinada forma, consciência de que confiar nas suas capacidades para o avaliarem era o mesmo que encher um quarto de crianças com a porcelana mais fina." in A maquina do Tempo pj14 Com um diferencial secular destes qualquer um de nós pode ser um Wells, só falta o dom da palavra, e escolher entre a porcelana e a criança!
“- Falei na passada quinta-feira a alguns de vós nos princípios da Máquina do Tempo, e mostrei-vos o objecto real, incompleto na oficina. Ali se encontra agora, um pouco cansada da viagem, é certo; uma das barras de marfim está fendida e um corrimão de latão dobrado; mas, no resto, tudo funciona. Esperava acabá-la na próxima sexta-feira, mas na sexta-feira, quando estava quase toda montada, descobri que uma das barras de níquel tinha rigorosamente uma polegada a menos, e foi preciso refazê-la; por isso só ficou concluída esta manhã. Foi às dez da manhã de hoje que a primeira de todas as Máquinas do Tempo começou a funcionar.”
“ORDINARIAMENTE todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e por corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?”
Eça de Queiróz, 1867 in "O Distrito de Évora"
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
A amizade não conhece nem espécie nem tamanho nem fronteiras. É-se amigo porque se é, e porque sim!
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
" Estou bem, onde não estou, e quero ir e vou, mas não sei para onde"
Quantas vezes olhamos para o que não gostamos nos outros e nos esquecemos de olhar para nós
I am not a painter, I am a poet. Why? I think I would rather be a painter, but I am not. Well,
for instance, Mike Goldberg is starting a painting. I drop in. «Sit down and have a drink» he says. I drink; we drink. I look up. «You have SARDINES in it.» «Yes, it needed something there.» «Oh.» I go and the days go by and I drop in again. The painting is going on, and I go, and the days go by. I drop in. The painting is finished. «Where’s SARDINES?» All that’s left is just letters, « It was too much», Mike says.
But me? One day I am thinking of a color: orange. I write a line about orange. Pretty soon it is a whole page of words, not lines. Then another page. There should be so much more, not orange, of words, of how terrible orange is and life. Days go by. It is even in prose, I am a real poet. My poem is finished and I haven’t mentioned orange yet. It’s twelve poems, I call it ORANGES. And one day in a gallery I see Mike’s painting, called SARDINES.
A chegada daqueles hóspedes bem-vindos fez adiar o regresso a Palermo, e seguiram-se duas semanas de encantamento. O furacão que acompanhara a viagem dos dois oficiais fora o último de uma série e depois dele resplandeceu o verão de S. Martinho, a verdadeira estação da volupia na Sicília: estação luminosa e azul, oásis de mansidão na rude sequência das estações, cuja moleza persuade e perverte os sentidos e cuja tepidez convida a nudezas secretas. Não se pode dizer que hovesse nudezas eróticas no Palácio de Donnafugata mas a sensualidade alastrava....
In O Leopardo
A Lenda
Martinho era um soldado romano, valente e valioso, que regressava de Itália para a sua terra, em França.
Na viagem, cruzou-se com um mendigo que tremia de frio, devido à chuva que caía com intensidade. Sentindo piedade daquela alma que lhe pedia esmola, Martinho não hesitou em partilhar a sua capa militar, pegou na espada e cortou a capa ao meio. Quando se preparava para seguir viagem, a chuva parou de cair, os céus abriram-se e o sol começou a brilhar. Assim ficou o tempo durante alguns dias. Diz-se que foi recompensa divina.
Quando os caçadores chegaram ao cimo do monte, por entre as tamargueiras e os sobreiros ralos surgiu o verdadeiro rosto da Sicília, rosto que converte cidades barrocas e laranjais em ninharias desprezíveis. A paisagem árida ondulava até ao infinito, colina após colina desolada e irracional....
Pedro entra em casa e é logo afagado pela gata que salta do maple chippendale que herdara da avó. Fica com ela ao colo, a Gata, enquanto desata as botas e pensa no que vai fazer à televisão. Deitá-la pela janela? Coelhinha fecha a porta de entrada, encosta-se suspirando, olha o computador sobre o estirador ainda com as pontas dos cigarros da noite anterior e ouve o miar de Inês enfiada na casa de banho, enquanto parece lobrigar a sombra de Rocky no escritório a enrolar um cigarro. Não tem vontade de ir ao Bordel esta noite. Sorri. Decide então pôr a correr a água do banho. Ronny Pornógrafo não tem gata e mal chega a casa começa a cantar um tema de Roberto Carlos, a namorada, e lembra-se de telefonar a Laura. Lady Laura me leva pra casa, pede através do auscultador. Me conte uma estória Lady Laura. O Bordel não basta. Prefiro a quentura do seu lar Lady Laura. Lady Laura assim que desliga o celular apanha com o gato Floripis em cima e bate com a cabeça no monitor que se avaria e de imediato deixa de mostrar a imagem pura do Bordel. Marina a outra gata da casa surge a correr em pezinhos felídeos e lança-se a Floripis que de imediato começa a ronronar. Mais uma despesa, sacanas dos gatos, desabafa Laura entre dentes massajando a cabeça. Entrementes Zeb lança mais dois postes no meio da pista do bordel com iluminuras alusivas à próxima festa bordelesca. Atrasada como sempre Odelesca conduz a cento e vinte na auto route do oeste em pontas,as suas pontas dos pés,enquanto lê a caras. Nisto toca o celular mostrando o número de Ana a pistoleira. Odelesca atende bocejando enquanto identifica a custo uma personagem do beautiful people da Madragoa numa vernissage. Ana pistolei ra tem dois gatos para oferecer. Havia-os livrado de afogamento. Odelesca aceita, claro. Por essa altura já Pedro deitou o televisor pela janela guardando uma válvula na vitrine. Há uma guida.Acaba de fazer uma máquina de roupa e prepara o almoço do dia seguinte antes de armar o cabelo. A guida não tem gato, porém tem homem. Faz dele gato e é por ele que que se profana e assim, mais uma vez, não vai ao bordel.
"there is no such thing as absolutely empty space. All space contains fluctuating fields and particles. Even in the emptiest space that the laws of nature permit, there are energy levels about which the energies of the fields and particles fluctuate; and these energy levels are never sharply defined." Essentially, as space is created it is given some properties of 'non-emptiness'.
Um grande autor de canções e geralmente um grande linguarudo que a par de um lirismo de boa tradição trovadoresca usa muitas vezes o humor e o sarcasmo nos retratos que faz da sociedade ocidental e da inglesa mais particularamente. Green man, The Monster, One of those days in England,Unknown soldier são bons exemplos disso.
Os anos de 1858 até 1861 foram os mais favoráveis ao reino de Vitorio Emanuel II. No mês de Abril de 1859 partiu para a guerra contra a Austria, e menos de dois anos depois era proclamado o Reino de Itália com Vitor Emanuel como soberano. Certamente, para a rápida ascensão do monarca contribuiu em muito a obra do conde de Cavour e de Giuseppe Garibaldi, que com a Expedição dos Mil, deu a Vitor Emanuel II o Reino das duas Sicilias. Nesses anos decisivos foi fundamental para a causa da unidade Nacional.
Donnafugata. Lugar ficcional que de acordo com a informação de uma carta de Lampedusa, para o seu amigo o Barão Enrico di Merlo Tagliavia, é o mesmo que o Palácio de Santa Margherita di Belice onde o escritor passou os mais felizes momentos da sua infância e que é o lugar das mais memoráveis cenas de "O Leopardo".
O italiano Guiuseppe Mazzini fundador da "Jovem Itália" com Garibaldi, em cima retratado, elabora uma representação singular da nação, de cunho radical, assente fundamentalmente em critérios políticos, na igualdade social e na fraternidade entre os diferentes povos. Na sua perspectiva, os homens conquistariam a "nação" através da revolução contra os regimes despóticos.
Hotel de L'Europe, no Chiado, onde se reune o directório do Partido Republicano onde se decide a constituição do 1º governo provisório. O edifício é o dos Grandes Armazéns do Chiado. Terá o Sr.Augusto passado por lá?
Lembro-me de quando era um rapaz Lia livros no salão vazio do templo Enchia a lamparina de óleo uma e outra vez Nunca lamentando as longas noites de Inverno.
Tarde no final. Vinte e três de Junho. A segunda feira ia perdendo lentamente o seu bafo quente e via passar nas ruas velhas de Almada a procissão. São João Baptista saíra da Igreja Velha e caminhava para a Ramalha baloiçando aos ombros dos acólitos. Os meninos anjos seguiam um pouco atrás. Azul celeste. Depois a Filarmónica. Mais atrás as beatas cantavam hinos com os corações pouco incendiados, tristonhas em desafino. Ao passar na Capitão Leitão os velhos da taberna Lenine no seu terraço debruçavam-se para ver passar o santo, palitando os dentes, vinosos, do pratinho das moelas. Em frente, até os funcionários permanentes do partido e os avelhentados que ali se costumavam reunir em reumáticas cavaqueações vieram à porta , o que não só impedia de lançar um ou outro escarro na calçada, onde muita gente observava com nostalgia.
Hoje foi dia de caminhada e na paisagem fica a sensação de uma beleza que se suspende na memória e no tempo tal qual uma criança se sustenta num baloiço. " É tão bom andar assim por ares e ventos, à desfilada, com a impressão de que vamos ser atirados pelos espaços fora! O cabelo comicha na testa. Acima da cabeça, das casas, do horizonte, vendo o mundo a fugir para lá e para cá..." in "Escola do Paraiso",pg.39, foto: Terras do Grande Lago, 3-10-2010.
"Naquela ilha secreta, onde as casas estão trancadas e os camponeses dizem ignorar como se vai para a terra onde vivem e que se vê ali sobre as colinas, a dez minutos de caminho, naquela ilha, apesar do luxo ostensivo de mistério, a reserva é um mito."
in "O Leopardo"
sábado, 2 de outubro de 2010
Oração de Reiki
Creio que dessa energia tudo é feito Creio que por essa energia fui gerado Creio que essa energia é que dá forças De curar meu presente e meu passado Creio que essa energia é a Vida... é o Amor Que restaura e harmoniza... É a paz É o bálsamo que acalma É o Sopro Vital que toda dor ameniza... Creio que essa energia é a Luz que me protege E me devolve a alegria Mão amiga que na senda me conduz Na evolução do meu ser...Sabedoria.. Creio que essa energia é a cura... A cura de todo o mal que me tenha acometido É a benção concedida à alma pura... Que me torna um novo ser renascido!
Energia positiva para todos. Namaste
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Sim Eu Sei que é no Brasil, mas........não vos faz lembrar nada.......Pois é.... a ignóbil porcaria da nossa classe política aqui mesmo no nosso belo e soalheiro Portugal!
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Tenho uma coisa gira para vos contar! Acho que só a mim acontecem destas.
Um dia destes fui solicitada por um grande amigo para o ir ouvir desabafar as suas mágoas. Combinamos o encontro num certo centro comercial, e à hora marcada lá estava eu parada no parque de estacionamento (todos vocês sabem como são os lugares nos parques de estacionamento, ou seja, demasiado apertados, principalmente para nós mulheres que carregamos nas nossas malas o peso das nossas vidas, enfim...), parada, concentrei-me em saír, eu e a minha mala, sem bater na porta do vizinho do lado. Estava eu nestas andanças, concentrada na porta verde do lado, e preocupada para não chegar atrasada ao meu encontro, quando de repente aparece à minha frente uma senhora enorme, por acaso era de cor, com uma chave em riste, daquelas de desaperter pneus...vocês não imaginam o susto que apanhei...fiquei tão branca que a pobre coitada, não sabia o que fazer para eu parar de tremer. E afinal ela só queria que eu lhe emprestasse a minha chave porque a dela estava "quebrada" e ela tinha tido um furo, e o marido não estava a consegur desapertar os parafusos com ela!
Conta-se que Bocage, ao chegar a casa um certo dia, ouviu um barulho estranho vindo do quintal. Chegando lá, constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o a tentar saltar o muro com os seus amados patos, disse-lhe: - Oh, bucéfalo anácrono! Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal impeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada. E o ladrão, confuso, diz: - Doutor, afinal levo ou deixo os patos?
"Que vai ser disto, que vai ser de todos nós? O que fazem os Ingleses? Porque é que esses traficantes não mandam para cá dois cruzadores para arrasar isto, meter esta choldra nos eixos, fuzilar a canalha? Porquê? Isto só vai com uma intervenção estrangeira!" In Escola do Paraíso
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Vejam-me esta coisinha hiper sexy.Uuuuuuuuuuuuuu!!!!! I belive in miracles:))
Sim!!!Oh Sim! Já temos o blogue. Finalmente cheguei... meus amigos linguarudos, my brothers in arms!!!
" Apesar de buscá-la por tantos caminhos a felicidade quqse sempres se encontra bem pertinho de nós... entre as coisas que não conseguimos ver na ânsia da nossa busca."
Yes, I understand that every life must end, uh-huh As we sit alone, I know someday we must go, uh-huh Oh I'm a lucky man, to count on both hands the ones I love Some folks just have one, yeah, others, they've got none Stay with me...Let's just breathe... Practiced all my sins, never gonna let me win, uh-huh Under everything, just another human being, uh-huh I don't wanna hurt, there's so much in this world to make me bleed Stay with meYou're all I see... Did I say that I need you? Did I say that I want you? Oh, if I didn't I'm a fool you see No one knows this more than me As I come clean... I wonder everyday, as I look upon your face, uh-huh Everything you gaveAnd nothing you would save, oh no Nothing you would takeEverything you gave... Did I say that I need you? Oh, did I say that I want you? Oh, if I didn't I'm a fool you see No one knows this more than meAnd I come clean, ah... Nothing you would takeEverything you gaveHold me til I die Meet you on the other side...
"Que diabo, sempre dinheiro! Parece que não sabem dizer mais nada: 'Dinheiro, dinheiro, dinheiro'. Ah!, é a única palavra que têm na boca: 'Dinheiro. Sempre a falar de dinheiro. É o ai´Jesus deles, dinheiro!"
Então o que se passa com os Lings? Quantas horas passaram este mês diante do computador? Galadrieloùest-tu? Bordelesca, quem és tu? Mourão, andas no Bordel ou por Lisboa? E os desabafos?
O português ensaboa e esfrega o passeio à porta da sua loja de pechisbeque que dá para o largo do Martim Moniz. Uns chineses guardam um amontoado de caixas de cartão a abarrotar sei lá de quê. Outros passam de audi Amuitos ou num mercedes quase nunca visto. Os miúdos jogam à bola nas traseiras do centro comercial sem se preocuparem se acertam em alguém. Os junkies injectam-se ao cimo de uma escadaria que desenrola a partir do largo do intendente. Os drogados queixam-se da porcaria do festival da mouraria que lhes estraga irremediavelmente o quotidiano. Os intervenientes preocupam-se com todos. Os sem abrigo rejubilam bêbados com o movimento e a confusão. Os turistas percorrem e apreciam. Os locais perdem-se em explicações profundíssimas e politizadas. Os associados retiram os lucros de um investimento de longo prazo. Os políticos inauguram. Os polícias pactuam formalmente com os marginais para que a festa corra bem. Os transeuntes deslocam-se como se nada se passasse. Há visitantes que, de olhos (bem) vendados e acompanhados de um guia, se familiarizam com uma realidade que desconhecem de todo. Os indianos que falam entre eles hindu atendem-te num português fluente. A cigana carregada com um enorme saco de mercadoria que partilha connosco o elevador que, de avariado, não sai do mesmo sítio, incompreensivelmente, não perde a cabeça, nem a postura. A dona da actividade é directiva mais do que a conta. Nós fotografamos um pouco. A fanfarra toca.
- Só queria ter dois pés. - Deixa lá. Ter apenas um pé não é mau. - Com dois pés caminho mais depressa. - Com um pé matas menos formigas. - Com dois pés equilibro-me. - Com um pé levas menos lama para casa. - Com dois pés tenho pares de sapatos. - Com um pé estás menos apegado à terra. Com um pé quase voas. Quem me dera não ter pés.
Já todos os Linguarudos podem Gritar OOO, Chorar uhm uhm, Cantar LáLáLá, Divulgar tatata, Recalmar bababa ...., Este é um espaço que se quer livre e Livre ao quadrado.
E já agora toca a Linguarar, de perferência acerca das varizes da Adélia.
As minhas muito agradecidas linguadadas a estes blogers construtores: o Coincidencias e a Coelhinha Tolstoi
Até a nova Republica
Nota ( para iniciantes como eu nestas andanças- para editar é só clicar na Postagem - canto superior direito da pag do Blog)
Ah! então com o 1º estatuto já não posso convidar o Tom Waits para nosso companheiro!!
- Привет JG. Louvado projecto que ostenta o seu nome. Livros e livros, letras e letras… - Tenho a impressão que o mundo mudou à minha passagem. E como vai a Condessa? - Não me chame condessa que me imprensa!... - Que bem lhe assentam os gracejos… não é absurda a ideia. Afinal a Senhora AK entre marido e amante sentir-se-ia prensada, não?... Como vai o Conde Vronsky? - Não faço ideia. Como sabe, estou morta. - Sim, sim... Informe os senhores onde, de forma gratuita e em segundos com fibra, sem preocupações com o pó dos livros, poderão obter pequenas, médias e grandes obras literárias - tudo em formato de e-prensa. - Segue a pedido: http://www.gutenberg.org/browse/languages/pt . Até lá está o Álvaro de Campos. - E russos? Mancheias. Até a Senhora lá está. - Sim. Russos não faltam. Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes são-no cada uma à sua maneira. - Jura-o? - Sobre a sua bíblia.
O vento mia e rabeia no telhado, abala a casa, parece que leva tudo pelos ares, engolfa-se a espaços pela chaminé abaixo, espevita o lume onde a chaleira canta, vai fazer oscilar a chama do candeeiro de petróleo e arranca-lhe um veuzinho de fumo negro. Algures, uma porta mal engonçada bate no trinco, enfurecida, como se quisesse libertar-se e partir com o vento à grande aventura.